Geração X no trabalho: pesquisa de 2022

Geração X.

Ensanduichada entre os Baby Boomers e a geração Y. O filho do meio negligenciado. Muitas vezes considerada a geração esquecida.

Nascidos aproximadamente entre os anos de 1965 e 1980, os integrantes da geração X testemunharam alguns dos maiores avanços e momentos históricos do mundo. A queda do Muro de Berlim, a exploração espacial, o surgimento do primeiro computador pessoal e o desenvolvimento da Internet. E a lista continua.

A geração X foi a primeira geração a crescer após o movimento dos direitos civis. Para muitos de seus membros, as ideias de igualdade e diversidade são tão naturais quanto respirar. O que também vale notar é que a geração X recebeu uma educação melhor do que as gerações anteriores.

Existem muitos bons motivos para não se esquecer da geração X. Aqui estão alguns deles:

• De acordo com a Previsão de Liderança Global da DDI nos Estados Unidos, a geração X detém mais de 50% de todos os cargos de liderança. E eles continuam expandindo sua presença como gerentes.
• A Pesquisa de Despesas do Consumidor de 2020 conduzida pela Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos revela que os membros da geração X ganham mais do que qualquer outra geração.
• A CNBC relata que a geração X, e não a geração Y, é a que lidera a transformação digital no ambiente de trabalho. Além disso, a geração X é a mais conectada de todas.

Como você pode ver, nem tudo é a geração Y, os Boomers e a geração Z. Chegou a hora de chamar a atenção para os membros da geração X. Vamos dar a atenção que eles merecem.

Na Zety, pesquisamos mais de 850 pessoas da geração X para examinar:

• Características da geração deles no ambiente de trabalho
• O que é mais importante para eles no trabalho e suas preferências no local de trabalho
• Valores e expectativas da geração X
• Suas prioridades profissionais
• O papel do equilíbrio entre vida profissional e pessoal para a geração X
• Quais habilidades a geração X traz para o ambiente de trabalho
• Como eles se veem

Continue lendo para descobrir o que nossa pesquisa revelou.

Características da geração X no trabalho

Antes de mais nada, começamos perguntando aos entrevistados o que eles consideravam ser as características que definem a geração X no ambiente de trabalho. Fornecemos aos entrevistados uma lista de características e pedimos que escolhessem até duas opções.

• Valorizamos o equilíbrio entre vida profissional e pessoal – 28% [32% mulheres vs. 25% homens]
• Nos comunicamos de forma aberta e honesta no trabalho – 26%
• Valorizamos o desenvolvimento profissional – 23%
• Trabalhamos bem em colaboração – 23%
• Estamos abertos a feedback – 23%
• Somos flexíveis e nos adaptamos bem a mudanças – 22%
• Somos independentes e autônomos – 22%

• Conhecemos a tecnologia, mas não dependemos dela – 19%

Equilíbrio entre vida profissional e pessoal e comunicação aberta e honesta. Parece promissor. Vamos mais a fundo.

Secretamente ou não, as pessoas amam batalhas de gerações. É um prazer oculto que todos compartilhamos. Então, está na hora de comparar.

Pedimos à geração X que se comparasse com a geração Z (pessoas nascidas após 1996), a geração Y (1981 - 1996) e os Baby Boomers (1946 - 1964). De forma resumida, nossos entrevistados acreditam que sua geração é, para citar Tina Turner, simplesmente a melhor. Os membros da geração X afirmaram que:

• Possuem uma ética de trabalho melhor do que a geração Z (82%), a geração Y (78%), e os Baby Boomers (70%).
• São mais independentes do que a geração Z (78%), a geração Y (76%), e os Baby Boomers (77%).
• São mais empreendedores do que a geração Z (75%), a geração Y (75%), e os Baby Boomers (78%).

Além disso, 73% das pessoas da geração X declararam que são menos competitivas do que as outras gerações. Sem corrida de ratos, não se preocupe. De qualquer forma, não há ninguém com quem competir. O vencedor leva tudo.

Moral, autônomo, engenhoso. Funcionários dos sonhos. Segundo Diógenes, “Modéstia é a cor da virtude”. Mas não estamos aqui para falar de cores. Ou de filósofos gregos, não é?

Curiosamente, o estudo revelou disparidades nas respostas fornecidas dentro do mesmo grupo demográfico com base na renda anual individual. Algumas descobertas para mencionar a esta altura:

• Pessoas que ganham menos de 25.000 dólares americanos por ano eram menos propensas a afirmar que a geração X tinha uma ética de trabalho melhor do que a geração Z, em comparação com quem ganha mais de 75.000 dólares (67% contra 87%, respectivamente).
• Além disso, 55% dos entrevistados com rendas mais baixas consideraram a geração X “menos competitiva do que as outras gerações”. O percentual sobe para 74% no caso dos participantes com rendas mais altas.

Perguntamos se, no choque de gerações da cultura pop, a geração X era a esquecida. Nesse caso, quase 8 em cada 10 (79%) entrevistados concordaram.

Agora, vamos dar uma olhada nas escolhas que a geração X faria.

Uma questão de escolha | Geração X e preferências no trabalho

Como disse Albert Camus: “A vida é a soma de todas as suas escolhas”. A mesma regra se aplica à vida profissional. Queríamos examinar o que mais importava para a geração X e descobrir suas preferências no ambiente de trabalho.

Ao pedir para escolher entre duas opções, os entrevistados responderam da seguinte forma:

• Fazer um trabalho significativo – 71% vs. ganhar muito dinheiro – 29%.

• Tarefas interessantes – 52% vs. emprego estável – 48%.
• Satisfação no trabalho – 84% vs. prestígio no trabalho – 16%.
• Família – 78% vs. carreira – 22%.

Além disso, quase 7 em cada 10 (69%) entrevistados escolheriam ser fiéis a si mesmos em vez de receber um salário mais alto. Eles aceitariam um salário mais baixo para trabalhar para um empregador com valores que correspondem aos deles.

No geral, as respostas dadas pelos entrevistados criam um quadro geral de funcionários que trabalham por uma causa maior, valorizam a satisfação no trabalho e buscam algo significativo em suas ações. Continue assim, pessoal!

Agora, vamos focar em escolhas mais práticas da vida profissional. Fizemos aos respondentes uma série de perguntas sobre como eles gostam de trabalhar. Veja os resultados da pesquisa:

• 40% dos entrevistados afirmam que preferem o trabalho remoto e 45% o trabalho no local. Para 15%, não faria nenhuma diferença trabalhar remoto ou no local.
• Mais da metade (52%) dos entrevistados da geração X escolheram trabalho em equipe como sua forma preferida de trabalho, enquanto 40% deram preferência ao trabalho individual. Ao mesmo tempo, para 8% dos entrevistados, não faria nenhuma diferença trabalhar em equipe ou individual.

Quando se trata de um método preferido de comunicação com os colegas de trabalho, as respostas foram as seguintes:

• Pessoalmente – 33%
• Email – 22%
• Telefone – 26%
• Slack (ou outro app de mensagens) – 7%
• Zoom (ou outro app de videoconferência) – 12%

O que vale notar é que quase metade (46%) dos membros da geração X que trabalham no setor de produção afirmaram que seu método preferido de comunicação no local de trabalho é a comunicação pessoal. Além disso, 34% dos entrevistados do setor de comércio e finanças escolheram chamadas telefônicas.

Em seguida, nosso foco foi o que a geração X realmente deseja de seu empregador e do ambiente de trabalho.

Valores e expectativas em relação ao ambiente de trabalho 

Vamos descobrir o que a Geração X espera do ambiente de trabalho e o que mais valoriza em sua vida profissional.

Fizemos algumas perguntas sobre as motivações da geração X, suas prioridades, sentimentos em relação ao trabalho que fazem e muito mais. Observe as diferenças entre as respostas fornecidas por entrevistados do sexo feminino e masculino [entre colchetes].

A grande questão. O que a geração X mais valoriza?

• Trabalho estável – 35% [40% mulheres vs. 30% homens]
• Equilíbrio entre vida profissional e pessoal – 34%
• Renda alta – 26%
• Flexibilidade – 26%
• Fazer um trabalho significativo – 24%
• Prestígio no trabalho – 24%
• Atmosfera positiva no trabalho – 21% [24% mulheres vs. 18% homens]
• Gestão decente – 19%
• Comunicação eficaz – 18% [15% mulheres vs. 21% homens]
• Chances de crescimento – 18%

Trabalho estável, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, renda alta e flexibilidade parecem ser a receita da geração X para viver uma vida profissional feliz para sempre. Vamos passar para os benefícios mais desejáveis.

• Seguro saúde – 27%
• Opções de trabalho flexível – 21%
• Opções de trabalho remoto – 17%
• Planos de aposentadoria – 14%
• Programas de bem-estar – 12%
• Folga remunerada – 9%

O cuidado com a saúde parece universal para todas as gerações, nações e indústrias. Isso, na verdade, não é uma grande descoberta.

Mas, dê uma olhada no papel da flexibilidade para a geração X.

Vamos passar para a motivação dos membros da geração X para trabalhar. Questionados sobre o que os motia a trabalhar, nossos prestativos participantes responderam o seguinte (*eles podiam escolher no máximo duas opções):

• Deveres familiares – 27%
• Dinheiro – 25%
• Status social – 22%
• Paixão – 20%
• Ambição – 19%
• Um senso de propósito na vida – 19% [21% mulheres vs. 17% homens]
• Fazer diferença – 17%
• Pessoas com quem trabalho – 17% [14% mulheres vs. 20% homens]
• Reconhecimento – 16%

Como você pode ver, para a geração X, a família vem em primeiro lugar. A escolha dos deveres familiares como principal motivação para o trabalho sugere um forte sentido de responsabilidade. Isso é algo de que a geração X pode se orgulhar.

Também queríamos saber o que poderia levar os entrevistados a deixar o emprego atual. Veja os principais motivos (*eles podiam escolher no máximo duas opções):

• Ter que fazer hora extra com frequência– 26%
• Ambiente de trabalho tóxico – 26% [28% mulheres vs. 23% homens]
• Fazer um trabalho sem sentido – 24%
• Falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal – 23%
• Incapacidade de progredir dentro da empresa – 23%
• Falta de oportunidades de desenvolvimento profissional – 22%
• Salário baixo – 21%
• Má gestão – 18% [15% mulheres vs. 21% homens]

Ter que fazer hora extra com frequência? Sem chance. Simplesmente vai contra o que a geração X tanto precisa: equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Um ambiente de trabalho tóxico parece igualmente prejudicial aos entrevistados.

Na sequência, perguntamos aos entrevistados qual a probabilidade de considerarem deixar seu empregador devido a um conflito de valores nas questões prementes da sociedade (por exemplo, justiça racial, igualdade de gênero). Para um total de 76%, seria provável ou muito provável. 

A última questão foi sobre as expectativas em relação ao gerente. Quando perguntados: “Se você pudesse escolher seu próximo gerente, quais comportamentos, qualidades e traços de caráter relacionados ao trabalho seriam mais importantes para você?”, os entrevistados responderam da seguinte forma (*podiam escolher no máximo duas opções):

• Boas habilidades de comunicação e escuta – 30% [33% mulheres vs. 27% homens]
• Habilidades fortes de coaching – 26%
• Capacidade de compartilhar conhecimento – 23%
• Habilidade de capacitar meus colegas e a mim – 21%
• Reconhecimento oportuno e regular – 18% [16% mulheres vs. 21% homens]
• Feedback oportuno e regular – 18%
• Ser um especialista na área que gerencia – 18%
• Preocupação com o meu bem-estar – 16%
• Critérios de desempenho transparentes e avaliação objetiva – 15%

Nenhuma surpresa. Se você é ótimo em se comunicar, com certeza deseja que seu gerente possua fortes habilidades de comunicação e escuta. A ordem natural das coisas.

Além disso, os membros da geração X são conhecidos por sua disposição para aprender e se desenvolver profissionalmente, o que deixa claro por que eles esperam de seu supervisor habilidades de coaching e capacidade de compartilhar conhecimento. É justo.

Prioridades da vida profissional e emoções relacionadas ao trabalho

Com o interesse em entender as prioridades profissionais da geração X, perguntamos aos participantes da pesquisa o que eles pessoalmente consideram importante na vida profissional. As questões de maior importância para a geração X foram as seguintes:

• Um sentido de propósito – 86%
• Satisfação no trabalho – 85%
• Ter um trabalho significativo – 85%
• Um salário alto – 82%
• Um sentido de contribuir para a sociedade – 81%
• Uma oportunidade de ajudar os outros – 81%
• Uma profissão de prestígio – 78%

Um sentido de propósito, satisfação no trabalho e ter um trabalho significativo revelaram ser os aspectos mais essenciais da vida profissional da geração X. Vamos dar uma olhada em como nossos entrevistados se sentem sobre seu trabalho.

• Quase 9 em cada 10 (89%) dos participantes afirmaram que gostam de seu trabalho, 84% sentem que seu trabalho é significativo e 82% estão satisfeitos com o que fazem. Realmente, é positivo.
• Em contrapartida, o grupo de entrevistados com a renda anual individual mais baixa (menor que 25.000 dólares americanos) está visivelmente menos satisfeito com sua vida profissional. 74% declararam gostar de seu trabalho, 70% acham seu trabalho significativo e apenas 66% sentem satisfação no trabalho.

Bem, mesmo que o dinheiro não governe o mundo, não podemos viver sem ele. As rendas baixas parecem especialmente dolorosas nestes tempos economicamente perturbadores.

É, portanto, crucial separar a vida privada da vida profissional. A geração X sabe como fazer isso. Continue lendo para conferir você mesmo.

O papel do equilíbrio entre vida profissional e pessoal para a geração X

Vamos focar no papel do equilíbrio entre vida profissional e pessoal para a geração X.

• Quase 9 em cada 10 (86%) participantes concordaram que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional era importante para eles.
• Mas, apesar disso, até 82% dos entrevistados admitiram trabalhar mais do que é “oficialmente” exigido por seu cargo.
• Quando perguntados: “Com que frequência você trabalha durante as férias? Isso inclui qualquer tarefa relacionada ao trabalho, como verificar emails”, 38% dos entrevistados afirmaram fazer isso “às vezes”. Apenas 4% declararam nunca trabalhar durante as férias.
• Um ponto positivo: 82% dos participantes disseram gostar de socializar com seus colegas depois do trabalho.

A geração X valoriza o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, sem dúvida. E desejam saber como conciliar trabalho e vida familiar. Ainda assim, em alguns pontos, os dados mostram uma incongruência entre sua atitude e a realidade.

Eles não apenas trabalham duro, mas também se divertem muito, ao que parece.

O que a geração X traz para o ambiente de trabalho?

Agora que sabemos o que a geração X espera do local de trabalho, é hora de mudar a perspectiva. O que a geração X tem a oferecer no trabalho? Questionados sobre suas principais habilidades profissionais, os entrevistados escolheram o seguinte:

• 1.º: Capacidade de comunicação

• 2.º: Pensamento analítico

• 3.º: Resolução de problemas

• 4.º: Pensamento lógico

• 5.º: Pesquisar informações

A capacidade de comunicação, classificada como o ponto mais forte da geração X, pode ser uma das razões pelas quais tantos membros dessa geração ocupam cargos gerenciais. Afinal, a forma como nos comunicamos é fundamental para nosso sucesso no trabalho, e não só.

Em nosso estudo anterior sobre as principais habilidades que os empregadores procuram em 2022, recrutadores e gerentes de contratação concordaram que as habilidades interpessoais de um candidato eram mais importantes do que suas habilidades técnicas (61% contra 39%, respectivamente). Além disso, eles classificaram a comunicação (55%) como a segunda habilidade mais essencial no ambiente de trabalho e a resolução de problemas (45%), como a quarta.

A mentalidade empreendedora e pragmática, assim como a combinação de habilidades interpessoais valiosas, sempre estarão em demanda. Os membros da geração X são candidatos perfeitos para muitos cargos diferentes em vários setores. Eles são muito empregáveis, basicamente.

Está bem, vamos passar para a seção final de nossa pesquisa, na qual a geração X pôde compartilhar comentários sobre sua geração no trabalho.

Na visão de si mesmos

Hora de autorreflexão. Pedimos aos entrevistados da geração X que nos contassem o que sua geração trouxe para o ambiente de trabalho. Veja as respostas que recebemos:

• Conhecimento, experiência e vontade de aprender.
• Uma forte ética de trabalho, diligência e compromisso com o trabalho.
• Disciplina, concluir as coisas no tempo certo e sem reclamar.
• Pensamento lógico e habilidades analíticas.
• Uma perspectiva crítica e ponderada para a resolução de problemas.
• Capacidade de se adaptar facilmente a qualquer circunstância.
• Pensar fora da caixa, ideias inovadoras, criatividade.
• Excelência em multitarefas.
• Maturidade e alto nível de profissionalismo.
• Sentido de responsabilidade e orgulho no que se faz.
• Foco no desenvolvimento profissional e aprendizagem ao longo da vida.
• Vibrações positivas.

Vamos mais a fundo para entender melhor.

Dou a palavra a vocês, queridos membros da geração X.

“Como crescemos principalmente antes do advento da Internet (tivemos Internet na minha escola quando eu tinha 17 anos), acho que a geração X traz uma abordagem mais equilibrada para o local de trabalho. Adoramos a tecnologia e temos a sorte de ter visto como ela evoluiu até esse nível durante nossas vidas, mas lembramos como era brincar na rua e andar de bicicleta quando crianças, sem preocupação ou sem pensar em wi-fi ou mídia social. Por causa disso, acho que trazemos uma abordagem mais holística e flexível para o trabalho e a vida em geral.”

“Trazemos determinação para realizar um trabalho e vamos além para atingir esse objetivo. Percebo que as novas gerações desistem muito facilmente se não estão satisfeitas com nada no ambiente de trabalho, entregam os pontos e desistem.”

“Temos a ética de trabalho dos Boomers e o espírito empreendedor das gerações posteriores. Somos a ponte entre o antes e o agora.”

“Como nunca realmente procuramos ser o centro das atenções, ou pelo menos não fomos o centro das atenções por muito tempo, aprendemos a fazer as coisas por nós mesmos sem precisar de alguém constantemente nos verificando e microgerenciando. Simplesmente nos dê algo para fazer, deixe-nos fazer e, se precisarmos de ajuda, pediremos. Acho que, apesar de sermos chamados de preguiçosos logo no início, somos trabalhadores e provavelmente seremos leais se nos encaixarmos em um trabalho.”

“Acredito que os membros da geração X são trabalhadores diligentes que não reclamam muito. Queremos fazer nosso trabalho para poder ir para casa e aproveitar nossas vidas. Não fazemos drama no local de trabalho. Somos confiáveis e temos uma boa ética de trabalho.”

“Acho que fomos abandonados quando crianças, então fomos forçados a saber como se adaptar e a ser independentes. Essa mentalidade nos permite ser automotivados e flexíveis, mas também pode dificultar a colaboração ou a empatia com os outros.”

“Não temos uma atitude absurda de ‘simplesmente faça’. Nos comprometemos com um objetivo e garantimos que ele seja concluído. Mesmo que sejamos pagos por hora, trabalhamos em um ritmo constante para concluir os projetos. Não gostamos de deixar nada em aberto, gostamos que as coisas estejam acabadas.”

“Um sentido de compromisso e dever de fazer o trabalho que nos é incumbido e fazê-lo bem. Conhecemos a tecnologia, mas não dependemos dela para tudo. Gostamos de aprender coisas novas, mas também respeitamos a maneira antiga de fazer as coisas.”

Atravessando dois mundos, pré e pós-tecnologia, os membros da geração X viram os computadores e a Internet desde o início. Mas eles também se lembram de uma realidade sem computador, o que os torna mais flexíveis, adaptáveis e independentes.

Com uma forte ética de trabalho, valores morais e cabeças cheias de ideias inovadoras, a geração X é um baú do tesouro no local de trabalho. Ao mesmo tempo, trabalham para viver, não vivem para trabalhar.

É melhor você se lembrar dos esquecidos.

Conclusão

Vamos resumir o que nosso estudo sobre a geração X no local de trabalho revelou.

• A geração X escolheu a comunicação, o pensamento analítico e a solução de problemas como suas principais habilidades profissionais.

• 82% dos entrevistados acreditam que a geração X tem uma ética de trabalho melhor do que a geração Z.

• 76% afirmaram que considerariam deixar seu empregador devido a um conflito de valores nas questões prementes da sociedade (por exemplo, justiça racial, igualdade de gênero).

• No ambiente de trabalho, 35% (40% mulheres vs. 30% homens) valorizam mais o trabalho estável.

• 84% escolheriam satisfação em vez de prestígio no trabalho. Além disso, para 71%, fazer um trabalho significativo é mais importante do que uma renda alta.

• Quase 9 em cada 10 (86%) afirmaram que um senso de propósito é essencial para eles na vida profissional.

• 79% concordaram que no choque de gerações da cultura pop, a geração X é a esquecida.

Metodologia

Os resultados apresentados foram obtidos por meio de uma pesquisa com 862 entrevistados representando a geração X. Eles foram perguntados sobre a vida profissional de pessoas da geração X: seus valores no ambiente de trabalho, prioridades, expectativas e muito mais. Estas incluíam perguntas de sim ou não, perguntas baseadas em escala relacionada aos níveis de concordância com uma afirmação, perguntas com possibilidade de múltipla escolha de uma lista de respostas potenciais e perguntas que permitiram respostas abertas. Todos os entrevistados incluídos no estudo foram aprovados em uma pergunta de verificação de atenção.

Limitações

Os dados que estamos apresentando são baseados em autorrelatos dos entrevistados. Cada pessoa que participou de nossa pesquisa leu e respondeu a cada pergunta sem nenhuma administração de pesquisa ou interferência. Reconhecemos que existem muitas limitações potenciais com dados autorrelatados, como memória seletiva, redução, atribuição ou exagero.

Fontes

• 2022 EY US Generation Survey: Addressing Diverse Workplace Preferences
• Bureau of Labor Statistics, 2020 Consumer Expenditure Survey
• DDI, Global Leadership Forecast 2018
• DI MEGLIO, F., “4 Things You Forgot Gen X Employees Can Do”
• DI MEGLIO, F., “Why You Can't Afford to Ignore Generation X in the Workplace Anymore”
• HERRITY, J., “4 Common Characteristics of Generation X Professionals”
• HOFFOWER, H. & KIERSZ, A., “Meet The Typical Gen Xer, America's 'Forgotten Middle Child' Who Earns More Than Everyone Else But Has The Most Debt At $136,000”
• NEAL, S. & WELLINS, R., “Generation X — Not Millennials — Is Changing The Nature Of Work”
• Paychex Knowledge Center, “How to Manage the 5 Generations in the Workplace”
• SMITH, R., “Generation X: History and Characteristics”
• TAYLOR, P. & GAO, G., “Generation X: America’s Neglected ‘Middle Child’”

Declaração de uso justo

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